Cinco passos simples para proteger sua pele contra o câncer
Bronzear-se pode parecer atraente, mas a realidade é preocupante: o câncer1 de pele2 é o tipo mais comum de câncer1 nos Estados Unidos. Em 2023, foram estimados cerca de 98.000 casos de pessoas diagnosticadas com melanoma3 - a forma mais mortal desse câncer1 - levando a 8.000 mortes.
No Brasil, o câncer1 de pele2 também é o mais comum de todos os tipos de câncer1. O número de casos novos de câncer1 de pele2 não melanoma3 estimados, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 220.490. Quanto ao melanoma3 no Brasil, o número de casos novos estimados por ano é de 8.980. Em 2020, ocorreram 1.923 óbitos devido ao melanoma3 no país.
Navegue pelo artigo:
- Os números não mentem
- Não é apenas uma questão de tom de pele2
- Fatores de risco: o ABC do perigo
- 5 passos para prevenir o câncer1 de pele2
- O "ABCDE" das pintas suspeitas
- Quando procurar ajuda
- O papel da tecnologia
- Perspectivas futuras
Os números não mentem
Os dados são alarmantes. Apenas em 2023, esperava-se que cerca de 98.000 pessoas fossem diagnosticadas com melanoma3 - a forma mais agressiva de câncer1 de pele2 - resultando em aproximadamente 8.000 mortes. Embora represente apenas 1% dos casos de câncer1 de pele2, o melanoma3 é responsável pela maioria das mortes relacionadas à doença.
Não é apenas uma questão de tom de pele2
Embora pessoas de pele2 clara tenham 30 vezes mais probabilidade de desenvolver melanoma3, existe um dado preocupante: pessoas com pele2 mais escura frequentemente recebem diagnóstico4 em estágios mais avançados da doença, quando o tratamento é mais difícil. Essa disparidade reflete problemas mais amplos de acesso aos cuidados de saúde5 e conscientização.
Fatores de risco: o ABC do perigo
Os principais fatores de risco incluem:
- Exposição excessiva à radiação UV, seja do sol ou de câmaras de bronzeamento.
- Histórico de queimaduras solares frequentes.
- Grande número de pintas no corpo ou pintas irregulares.
- Histórico familiar de câncer1 de pele2.
5 passos para prevenir o câncer1 de pele2
Enquanto os especialistas continuam debatendo sobre a eficácia do rastreamento universal, algumas medidas preventivas são inquestionáveis. Siga estes passos simples:
- Proteja sua pele2 do sol, especialmente entre 10h e 16h.
- Use protetor solar diariamente.
- Evite câmaras de bronzeamento.
- Monitore mudanças em sua pele2.
- Consulte um médico ao notar algo suspeito.
O "ABCDE" das pintas suspeitas
Aprenda a examinar suas pintas usando a regra ABCDE:
- Assimetria
- Bordas irregulares
- Cor não uniforme
- Diâmetro maior que 6 mm
- Evolução (mudanças ao longo do tempo)
Qualquer pinta que pareça diferente das outras, mudanças em pintas existentes, lesões6 que não cicatrizam ou manchas que coçam ou sangram merecem atenção médica imediata.
Quando procurar ajuda
Embora a Força-Tarefa de Saúde5 Preventiva dos Estados Unidos (USPSTF) não recomende oficialmente o rastreamento universal do câncer1 de pele2, isso não significa ignorar preocupações. "Os profissionais de saúde5 devem usar seu julgamento clínico ao decidir sobre a necessidade de exames da pele2", enfatiza o relatório.
O papel da tecnologia
Avanços tecnológicos, como aplicativos de análise de lesões6 e inteligência artificial, podem complementar o exame clínico, identificando padrões suspeitos e priorizando pacientes para avaliação especializada.
Perspectivas futuras
A comunidade médica continua buscando melhores formas de prevenir e detectar precocemente o câncer1 de pele2. Enquanto isso, a mensagem é clara: prevenção e atenção às mudanças em sua pele2 são suas melhores defesas. Quanto mais cedo o câncer1 for detectado, maiores as chances de cura.
Referências:
- US Preventive Services Task Force (USPSTF).
- JAMA (2013). US Preventive Services Task Force Recommendation Statement: Screening for Skin Cancer.
- INCA (2022). Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.